Comemorado em 23 de outubro, o Dia Nacional do Plantio Direto promove a conscientização contínua sobre a importância da conservação e do manejo diferenciado do solo. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), em parceria com a empresa vinculada Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), realiza programas que utilizam técnicas do Sistema de Plantio Direto (SPD), que protegem e promovem a melhoria da qualidade do solo, da água e do ar e contribuem na renda da agropecuária. Neste ano, o Governo de SC já investiu mais de R$11,2 milhões em programas que atendem essas necessidades.
Conheça os programas
O Programa Protegendo o Solo e Cultivando Água destinou em 2024 mais de R$5,1 milhões para financiar a aquisição de sementes de plantas de cobertura do solo, de equipamentos para esse manejo e incentivo a prática de terraceamento. O Programa Terra Boa disponibiliza o Kit Solo Saudável, com sementes de plantas de cobertura para proteger o solo. Neste ano o o Terra Boa já disponibilizou recurso na ordem de R$ 6,1 milhões.
O Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+SC) traz metas arrojadas para adoção das tecnologias ABC e aumento do carbono orgânico no solo catarinense, com consequente contribuição na redução da emissão de carbono. A SAR e a Epagri incentivam produtores rurais a difundir práticas de manejo e recuperação de pastagens, implantação de pastagens perenes, conservação do solo e da água e manipulação correta dos resíduos da produção animal.
O secretário de estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, ressalta que cuidar e proteger o solo é essencial, por isso há investimentos direcionados para essa área. “Trabalhamos com responsabilidade ambiental e atuamos sempre na promoção dos recursos naturais, pensando nos agricultores, nas futuras gerações e na sustentabilidade”, enfatiza.
Em 2000, o modelo de agricultura brasileira baseado no Sistema Plantio Direto foi reconhecido e indicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A prática vem sendo adotada em diversos países com o termo em inglês “No-till farming”.
Os produtores interessados em acessar os programas devem procurar a Epagri de seu município.
Escrita por: Tatiana de Oliveira
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Andréia Cristina Oliveira
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