O presidente da Epagri, Dirceu Leite, participa nesta terça, às 9h, da mesa de abertura do VI Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa. O evento acontece na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa de SC (Alesc), durante reunião da Comissão da Agricultura, e também será transmitido pelo canal do YouTube da Casa Parlamentar.
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Em 25 de maio de 2007, Santa Catarina foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. O Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação no Brasil.
O Fórum é uma das ações do Plano Estratégico do PNEFA e deve ser realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense, visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial.
Doença erradicada em SC
O Estado catarinense foi o primeiro a erradicar a doença no Brasil. Em 1952, após a criação da Secretaria da Agricultura em Santa Catarina e implantação do Serviço de Defesa Sanitária Animal, o Estado deu início ao combate à Febre Aftosa. A vacinação dos bovinos continuou até o ano 2000, onde a participação de vacinadores do “Programa Agulha Oficial” foi fundamental para que a doença não fosse mais identificada em propriedades de Santa Catarina. O último foco foi identificado em propriedades catarinenses no ano de 1991 e, em 1993, houve o registro oficial do último foco de Febre de Aftosa no Estado, em um abatedouro, em animais vindos de fora do nosso território.
O status sanitário diferenciado foi fundamental para que o Estado se tornasse o maior produtor e exportador de carne suína de todo o país, além de abrir as portas para os mercados mais exigentes e competitivos do mundo. Assegura ao Estado, por exemplo, o primeiro lugar na exportação de carne suína entre todas as unidades da federação e diferenciais também para exportação de carne bovina.
Desde a suspensão da vacina em Santa Catarina, o estado se consolidou como grande produtor e exportador de carnes, com acesso aos mercados mais exigentes do mundo. Atualmente, a produção catarinense é comercializada em mais de 150 países e os embarques de produtos de origem animal respondem por 38% de todo comércio internacional catarinense.
Serviço
- O que: VI Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa
- Quando: terça-feira, dia 30, às 9h
- Onde: Assembleia Legislativa de SC (Alesc), com transmissão ao vivo pelo YouTube: https://www.youtube.com/c/assembleiasc
Informações para a imprensa
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Com informações da assessoria de imprensa Cidasc