Depois de um verão chuvoso, Santa Catarina deve ter um outono com chuva próxima a abaixo da média climatológica. As informações são da Epagri/Ciram, que divulga a previsão do tempo para os meses de março, abril e maio de 2021.  Segundo o referido centro de pesquisa, este ano o frio também deve começar mais cedo no estado, com temperatura abaixo da média nos meses de abril e maio, devido à chegada de massas de ar frio mais intensas, com formação de geada ampla, atingindo mais regiões do estado.

Confira a previsão para o próximo trimestre no que diz respeito a chuvas, temperatura e temperatura do mar.

Chuvas

O verão termina com chuva mais frequente e durante o outono a previsão é de diminuição da chuva. Em março os temporais ainda ocorrem com frequência e muitas vezes a chuva vem acompanhada de forte atividade elétrica (raios), granizo e ventania. Por isso, a Epagri/Ciram recomenda o acompanhamento diário dos boletins e informações disponibilizados no site.

Em março diminuem as chuvas de verão principalmente a partir da segunda quinzena e as frentes frias chegam com mais frequência ao Sul do Brasil, sendo responsáveis pela maior parte da chuva em Santa Catarina, com média mensal variando de 100 a 130 mm do Oeste ao Planalto e variando de 150 a 210 mm no Litoral do Estado. Em abril e maio, a chuva diminui ainda mais e a média mensal fica em torno de 100 a 170 mm, no Estado.

A partir de março ciclones extratropicais atuam com mais frequência no litoral do Uruguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, provocando vento intenso, mar agitado com ressaca e perigo para a navegação no litoral catarinense.

Temperatura

Apesar do frio começar mais cedo, também são esperados dias consecutivos de temperatura elevada (acima de 30ºC), especialmente no mês de maio, caracterizando os veranicos. Ressalta-se que no outono ocorrem com frequência dias com maior amplitude térmica (diferença entre as temperaturas mínima e máxima do dia).

Temperatura da Superfície do Mar (TSM)

Nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, as águas no Pacífico Equatorial apresentaram ampla área de resfriamento com anomalia de -1,0°C e -1,5°C (Figuras 1 e 2), mantendo o fenômeno La Niña. Nos próximos meses persiste a atuação da La Niña, com enfraquecimento do fenômeno durante os meses de outono. No Atlântico Sudoeste observa-se anomalia positiva de TSM em torno de 1,0 a 2,0°C.

Saiba mais no site do Ciram.

Informações para a imprensa: Gisele Dias, jornalista, pelo fone (48)  99989-2992