Os consumidores da Cooperativa de Produção Agroindustrial de Quilombo (Coperaqui) ganharam um espaço renovado para adquirir os produtos da agricultura familiar. A Feira, como é chamado o ponto de venda da Coperaqui, passou por uma remodelação da área física interna, que agora conta com maior espaço de circulação dos clientes e melhor visualização das mercadorias. A melhorias foram finalizadas em agosto e contaram com a orientação da Epagri, que junto com o grupo está sempre em busca de alternativas para ampliar a qualidade e a eficiência das vendas.
Segundo o extensionista rural da Epagri em Quilombo, Jacson de Macedo, na Feira são comercializados frutas, legumes, massas, panificados, ovos, mel, embutidos, queijo colonial, melado, açúcar, geleias, chimia, conservas, noz-pecã, rapadura, pipoca, farinha de milho e frutas e legumes orgânicos. Os produtos são oriundos dos 34 associados, que fundaram a cooperativa em 2011 e inauguraram o ponto de venda em 2018.
“Essa obra é mais uma ação para melhorar os produtos e o atendimento ao cliente, pois sabemos o quanto é importante o consumidor ter opções variadas de alimentos de qualidade e de procedência em suas mesas”, afirma o presidente da Cooperaqui, jovem agricultor Renato Steffens, que produz derivados de cana-de-açúcar e gado de corte com o pai. Ele afirma que a cooperativa teve um impacto muito positivo na vida dos produtores, pois auxilia o grupo na escolha do produto, na apresentação e na venda. “Isso nos motiva a produzir, gerar empregos e melhorar a qualidade de vida de nossas famílias. Sempre trabalhamos em parceria com a Epagri e com o sindicado, que nunca mediram esforços para dar todo suporte possível a nossos colaboradores”, salienta Renato.
Zelito Cordaso, que produz orgânicos há 30 anos e comercializa na Feira desde a implantação do ponto de venda, também está satisfeito com a mudança. “Essas reformas foram bem-vindas. Agora oferecemos um produto mais apresentável ao consumidor, que assim é melhor atendido”, diz. O agricultor comemora a conquista da Coperaqui com o ponto de venda, que melhorou muito a vida dele e da família “Sempre tivemos dificuldade para comercializar nossos produtos. O tempo que a gente saía pra vender nas casas, hoje a gente aproveita pra produzir. Sem contar que assim é mais seguro e com menos custos. Vamos fazer bom proveito dessas mudanças”.