O produtor Joscelino Cugik, da comunidade de Rio Novo, em Itajaí, vem testando a adaptação de diferentes tipos de batata-doce ao seu solo turfoso e ao clima da região. Entre as variedades selecionadas pelo agricultor, destacam-se a alaranjada, a branca e a roxa – esta última é a SCS370 Luiza, desenvolvida pela Epagri.
“Os produtores familiares são preservadores desse material rústico, trocando entre si diferentes variedades, e ao mesmo tempo fazendo uma avaliação da aceitação delas pelo mercado consumidor local”, destaca Antônio Henrique dos Santos, extensionista da Epagri no município.
Antônio explica que essas colorações são bem interessantes nutricionalmente. A alaranjada, por exemplo, indica a presença de vitamina A. Um estudo científico revelou que a batata-doce SCS370 Luiza tem mais vitamina C, macrominerais e fenólicos totais do que suas similares. Todos esses componentes desempenham importante função antioxidante no organismo humano, retardando o envelhecimento e prevenindo doenças como o câncer.
Alimentação saudável
Não é de hoje que a batata-doce se tornou estrela no cardápio daqueles que buscam uma alimentação mais saudável. O tubérculo possui elevado teor nutricional, sendo rico em fibras, vitaminas e minerais. É fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, liberando o açúcar lentamente na circulação, o que aumenta a sensação de saciedade e auxilia no processo de emagrecimento.
Antônio explica que o cultivo da batata-doce é uma ótima alternativa para a agricultura familiar. Por ser uma planta nativa, ela exige pouquíssimos insumos e defensivos. “A seleção ao longo de milênios provavelmente foi feita por indígenas, assim como de inúmeros outros tubérculos e raízes, como o aipim, o taiá e muitas outras”, diz.
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