Técnicos e agricultores analisam resultados de Unidades de Referência Tecnológica em Chapecó
  • Post publicado:20 de dezembro de 2019
  • Categoria do post:Mídia

Para que os agricultores vejam na prática que vale a pena adotar as tecnologias orientadas pela Epagri, a Empresa conta com Unidades de Referência Tecnológica (URTs). São propriedades rurais distribuídas em todas as regiões de Santa Catarina que recebem novas tecnologias e passam a servir de modelo para agricultores da região. Nelas, são realizados cursos, dias de campo, oficinas e reuniões para capacitar as famílias rurais.

No dia 31 de outubro, 52 técnicos e agricultores se reuniram em um seminário no Centro de Pesquisas para a Agricultura Familiar da Epagri (Cepaf), em Chapecó, para analisar os resultados das URTs da região. Os participantes conheceram ações e tecnologias sustentáveis difundidas nas URTs, como Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), pecuária à base de pasto, manejo integrado de pragas e doenças e plantio direto.

De acordo com Elisiane Casaril Friedrich, coordenadora de assistência técnica e extensão rural (ATER) na Gerência Regional da Epagri de Chapecó, todas as tecnologias preconizadas têm como base a conservação do solo e da água, a humanização do trabalho, a manutenção da biodiversidade e a minimização de impacto negativo ao ambiente e às pessoas. “Pretende-se, com o trabalho de ATER na difusão das tecnologias sustentáveis, tornar a produção do Estado mais competitiva em termos de qualidade e sustentabilidade produtiva, social e ambiental”, explica.

O Seminário de apresentação dos resultados das Unidades de Referência Tecnológica recebeu apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que coordena o projeto “Pecuária de baixa emissão de carbono: geração de valor na produção intensiva de carne e leite”. Esse projeto faz parte do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), que visa a adoção de tecnologias de produção sustentável, respondendo aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na redução de emissão de gases de efeito estufa no setor agropecuário.

Para Elisiane, o seminário promoveu reflexões importantes a respeito das tecnologias implantadas nas propriedades e do sucesso dessa estratégia metodológica na relação entre extensionista e agricultor. “Pudemos perceber a importância das capacitações técnicas realizadas pelos agricultores, os resultados efetivos da aplicação do conhecimento adquirido e como essa adoção tem contribuído para melhorar o sistema produtivo, a renda e a qualidade de vida dessas famílias”, conclui.