Fruticultor que se previne do ataque de pragas e doenças no cultivo do pessegueiro sofre menos perdas nos pomares e produz fruta de melhor qualidade, com melhor aspecto de apresentação e com menor risco de contaminação por agrotóxicos. Para levar esse conhecimento a produtores do Oeste Catarinense, a Epagri promoveu um curso sobre manejo integrado de pragas e doenças (MIP) na cultura do pessegueiro em Lajeado Grande, no dia 18 de setembro.
“Somente com a informação sobre o comportamento das pragas e doenças nos cultivos e conhecendo as técnicas mais eficazes de manejo é possível alcançar uma produção mais limpa e com frutos de melhor qualidade” destaca o instrutor curso, engenheiro-agrônomo da Epagri no município, Thiago Marchi. O evento contou também com técnicos e agricultores dos municípios de Xaxim, Marema, Quilombo, Jardinópolis, Coronel Freitas e Chapecó.
No curso foram abordadas as bases do MIP, a identificação de pragas, as doenças e os inimigos naturais e as estratégias que podem ser adotadas para o manejo de problemas fitossanitários na cultura do pessegueiro. A parte prática foi no pomar do agricultor Rafael Fochezatto, onde foram discutidos diversos pontos importantes sobre a implantação e condução inicial de pomares, visando à prevenção do ataque de pragas e doenças no cultivo.
Segundo Thiago, apesar da produção de pêssegos na região Oeste de Santa Catarina não ser tão expressiva como na de outras regiões do estado, a cultura apresenta um grande potencial, principalmente no cultivo de frutos mais precoces, pois a colheita é realizada antecipadamente em relação às principais regiões produtoras do país. “Além disso, a maioria dos produtores da região comercializa em mercados diretos, ou seja, sem atravessadores, o que melhora ainda mais a remuneração do agricultor e a viabilidade do cultivo”.
Na reportagem a seguir, conheça a experiência de uma família no Oeste Catarinense que recebe apoio técnico da Epagri na produção de pêssego.