Epagri desenvolve novo modelo de previsão da qualidade da água
  • Post publicado:17 de setembro de 2019
  • Categoria do post:Mídia

Aplicando a tecnologia na maricultura, novo modelo de previsão da qualidade da água traz mais segurança na produção catarinense de moluscos. Um aplicativo on-line será disponibilizado aos maricultores que poderão acompanhar a sanidade de áreas marinhas em tempo real.

A produção brasileira de moluscos está concentrada em Santa Catarina com mais de 99% da produção nacional. Por ano, são cerca de 20 mil toneladas incluindo ostras, mariscos e mexilhões.

Para o Estado seguir como referência nacional no cultivo, a Epagri/Cedap, Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca, está desenvolvendo um novo modelo de previsão, baseado em ferramentas informatizadas e modelos matemáticos. O sistema utiliza combinações para avaliar riscos microbiológicos no cultivo de moluscos nas baías norte e sul de Florianópolis. A ideia é obter dados com maior rapidez, por meio de um aplicativo on-line, reduzindo muito os riscos de contaminação.

“Desde 2012, Santa Catarina já monitora as áreas de produção de moluscos, alinhada ao que é feito no mundo todo. Porém, os resultados sempre retratam as condições da área com alguns dias de atraso. O que buscamos é uma forma de obter esses dados em tempo real”, explica o pesquisador da Epagri, Robson Ventura de Souza.

Esse novo modelo de previsão é considerado um importante sistema de alerta precoce. O aplicativo vai ajudar produtores, autoridades de saúde pública e gestores de recursos hídricos na intenção de reduzir riscos de contaminação e garantir a qualidade da produção catarinense.

A ideia é também disponibilizar o aplicativo pela web para que o próprio usuário faça a análise em sua localidade de interesse. Prático e intuitivo, o sistema usa dois botões deslizantes, onde o usuário pode definir índice solar e a precipitação observada nos dias anteriores. Imediatamente, o aplicativo retorna um banco de dados, contendo as previsões em termos de bactérias e probabilidade de patógenos na área.

Confira abaixo a reportagem completa com as explicações do pesquisador da Epagri: