Este mês a Epagri de Porto União reuniu 12 jovens apicultores das comunidades de Maratá, Bom Princípio e São Martinho para a segunda etapa da capacitação na área. O grupo se reuniu no dia 6 de junho na propriedade da família Vetterlein, em Bom Princípio, para falar sobre a alimentação das abelhas, tanto a alimentação natural pelo pólen e néctar de floradas nativas e exóticas, como a alimentação suplementar usada pelos apicultores para manter as colmeias em épocas de pouca florada na região.
O engenheiro-agrônomo da Epagri de Porto União, Guilherme Gonçalves, elaborou com os apicultores o calendário de floradas da região, levantando quais a principais espécies vegetais que são fontes de alimento para as abelhas na região, e qual o período de floração. “Esse levantamento é importante para saber quando é necessário o uso de alimentação suplementar nas colmeias”, explica o extensionista.
Danilo Sagaz, responsável pela apicultura na Epagri do Planalto Norte, expôs aos presentes os tipos de alimentação suplementar. Ele falou sobre a alimentação energética que tem por objetivo manter a colmeias durante período sem floradas utilizando mel, sobre alguns tipos de açúcar, destacadamente o VHP, e sobre o xarope. Danilo também explicou sobre a alimentação estimulante para postura da abelha rainha, chamado de bife proteico, alimento elaborado com mel, açúcar, levedo e farinha de soja.
Para finalizar o evento o grupo visitou os apiários da família Vetterlein para observar o comportamento das colmeias e as reservas de mel, e desta forma avaliar o uso de alimentação suplementar nas colmeias.
A próxima etapa do curso está marcada para final de agosto, no apiário da família Ludwig, na comunidade de São Martinho.