Agricultores familiares de Bandeirante, no Extremo Oeste Catarinense, se reuniram para discutir a necessidade do uso adequado do solo e da água e a importância de mantê-los saudáveis para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva na propriedade rural, sem causar forte impacto no equilíbrio ambiental. A discussão foi promovida no V Seminário de Solo e Água – Patrimônio da Vida, realizado no dia 25 de abril.
O evento fez referência a dois temas importantes e que estão presentes no cotidiano do meio rural: o uso eficiente de fertilizantes e calcários, abordado pelo doutor em solos, Douglas Antônio Rogeri (IFSC), e os desafios da gestão da água para o Extremo Oeste Catarinense, conduzido por Gilberto Luiz Mileski, vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio das Antas da referida região.
“O solo é um recurso natural limitado e é fonte de nutrientes para diversas plantas e cultivos, armazena água e equilibra o ecossistema. Ainda é morada para todos. Deixar de preservá-lo pode decorrer em aumento de fome, pobreza e conflitos”, ressalta o extensionista do município, Francisca Freiberger. Ela ainda reforça que a água também é um recurso natural essencial à vida. “Compõe o organismo de todos os seres vivos, bem como tem influência direta na produção dos alimentos”.
Ações voltadas ao manejo e à preservação do solo e da água fazem parte das prioridades da Secretaria de Agricultura e da Epagri de Bandeirante, que juntos vem promovendo eventos práticos e teóricos como esse seminário. “Diante do relevante tema, precisamos tomar algumas medidas em relação ao solo e à água. Precisamos garantir que as futuras gerações tenham condições adequadas para viver. Tanto o solo quanto a água são a base para a nossa sobrevivência. Garantir momentos de reflexão aos agricultores deve nortear nosso trabalho como agentes de extensão rural”, diz o prefeito Celso Biegelmeier.