A juventude rural sempre esteve no foco do trabalho da Epagri. Na Gerência Regional de Rio do Sul, não é diferente. Entre o final de julho e o início de agosto, atividades com esse público mobilizaram os profissionais da Epagri na região.
No dia 1 de agosto, 26 jovens do município de Santa Terezinha se formaram em um curso oferecido em parceria pela Epagri, prefeitura e Sicoob. Iara Karine Zimmermann de Souza, extensionista rural, explica que esse é o primeiro curso oferecido nesta modalidade na região.
As aulas iniciaram em abril. Os jovens aprenderam mais sobre uso e conservação do solo e da água, políticas públicas, grãos, controle de borrachudo, produção para autoabastecimento, pecuária, agregação de valor, turismo, fruticultura e educação financeira.
Já o curso Organização, Gestão e Protagonismo de Jovens Rurais segue na região, abrangendo pessoas de 18 a 29 anos. Esse curso é promovido pela Epagri há mais de uma década com jovens de todo o Estado.
Viagem técnica
Neste ano, a Gerência Regional da Epagri em Rio do Sul escolheu a pecuária como foco para capacitar seus jovens. No dia 26 de julho os jovens pecuaristas que frequentam o curso realizaram viagem técnica para complementar os conteúdos absorvidos nas aulas práticas e teóricas.
A viagem teve como destino Lages, na Serra catarinense. Umas das paradas foi na Estação Experimental que a Epagri mantém no município. Os alunos visitaram laboratórios, como o de bromatologia, e conheceram as pesquisas desenvolvidas na unidade sobre pastagens de verão e de inverno e sobre controle alternativo de parasitoses em ovinos.
Eles também conheceram o Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de SC (CAV/UDESC). Visitaram a estrutura de tambo leiteiro da unidade e os experimentos de colostragem e redução no consumo de concentrado na dietas das vacas em lactação. Puderam ver ainda resultados de cruzamentos entre as raças de gado jersey e holandês.
Iara avalia a oportunidade que os jovens rurais da região de Rio do Sul tiveram de conhecer onde são desenvolvidas e quem desenvolve as tecnologias, que depois chegarão até eles por meio do trabalho de extensionistas. “Amplia a visão do quão complexo é este processo, para que se tenha total certeza da potencialidade de uma tecnologia antes de sua implantação a campo”, relata ela.