Palmito gourmet é aposta de jovem casal
  • Post publicado:21 de novembro de 2019
  • Categoria do post:Mídia

Faz apenas 3 meses que a agroindústria de palmito do Henrique e da Joici Schnaider foi inaugurada em São João do Itaperiú, Norte Catarinense. Um jovem casal que decidiu dar um passo à frente nos negócios. Depois de 5 anos vendendo palmito in natura, optaram por beneficiar a produção. E com um diferencial: Qualidade acima de tudo com cortes selecionados, assegurando a classificação “gourmet” para a marca.

“Decidimos fazer algo diferente, algo que o consumidor leve para casa, goste e retorne querendo a mesma marca”, explica Henrique. Joici conta que “o mercado tem muitos concorrentes e que precisam de um grande diferencial para conquistar espaço, sendo a qualidade o principal foco da agroindústria”.

Hoje, o casal produz 500 vidros de palmito por dia, mas a estrutura tem capacidade para 5 mil vidros diários. São ofertados cortes em rodela, picado, tolete e banda. Na lavoura, cuidados especiais com as mudas, adubação orgânica do solo, coberturas e hora certa do corte fazem toda a diferença para obter um produto final de alta qualidade.

No Brasil a produção de palmeira está em pleno desenvolvimento. Estima-se que a cultura movimenta em torno de 35 milhões de reais por ano, incluindo palmeira-real, pupunha, imperial, as nativas como a jussara e alguns híbridos que já estão sendo desenvolvidos em pesquisa.

A palmeira-real-da-austrália é a espécie mais plantada em Santa Catarina. São mais de 10 mil hectares. Isso se deve às pesquisas da Epagri. A planta gosta do clima quente e chuvoso do Norte Catarinense. A região de Joinville responde por 80% da produção estadual. Características como a brancura e a maciez faz da palmeira-real uma das preferidas pelos consumidores, assemelhando-se muito ao palmito nativo jussara.

O cultivo de palmáceas garante sustento de aproximadamente 2 mil famílias de agricultores em Santa Catarina. São mais de 20 milhões de hastes de palmito por ano. A maior parte processada em cerca 50 agroindústrias, de onde saem, anualmente, 36 milhões de vidros de conserva.

 

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